Depois de “graciosa” subida, até os posts
do blog atrasaram, mas não poderíamos deixar de registrar. Mulherada queria
almoçar em Morretes, comer um barreado, passear pela feirinha e curtir as
vielas daquela bucólica cidade litorânea. Então, vamos nessa, mas vamos de
bike. SIGAM-ME OS BONS!!!!
Saímos
cedinho (6h45’) para aproveitar e tomar um tranquilo cafezinho no pedágio e
depois enfrentar a Serra do Mar e um pouquinho da descida da BR 277 até a
entrada da Anhaia. No meio do caminho tinha uma pedra, um buraco, um
acostamento, um guard rail, um caminhão tombado, sabe-se lá o que que tinha no
meio desse caminho, mas o Marcão tomou um belo de um pacote. Resultado: um
câmbio traseiro torto e um cotovelo bem raladinho. Necessário uso do kit de
primeiros socorros.
Depois
de um breve pit stop na entrada da Estrada da Anhaia para outro conserto, agora
da bike do Marcão, porque antes o conserto foi no Marcão.... seguimos rumo a
Morretes. Novo pit stop, agora para explicações técnicas e turísticas: A
Estrada da Anhaia ou Nhanha, também conhecida como Trilha da Anhaia/Nhanha ou
Descida da Anhaia/Nhanha é um dos três caminhos históricos das tropas no Paraná
e ao lado de rotas mais conhecidas, como a Estrada da Graciosa e o Caminho do
Itupava, esta era uma das opções que ligava o litoral do estado, partindo de
Morretes, à região de Curitiba.
Voltando
ao que interessa.... aproveitando o trajeto íngreme de descida, depois de
passar pelo Salto da Fortuna, pelo Parque Estadual do Pau Oco e por alguns alambiques
históricos, logo estávamos fazendo nosso terceiro e melhor pit
stop....Restaurante Villa Morretes (http://www.barreado.com.br/).
De banho tomado, hora
de pecar!!! Pinguinha de banana, cerveja gelada, camarão, barreado e ....
depois de tudo isso uma redinha pra descansar e se preparar para enfrentar a
tenebrosa subida da Graciosa.
Hora de levantar
acampamento....mulherada foi passear pela cidade e nós......já sabem
neh....enfrentar o caminho da volta, enfrentar a forte subida de 15km, um misto
de asfalto e paralelepípedos. Então, que venha a destemida subida da Estrada da
Graciosa, que todos têm que executá-la pelo menos uma vez na vida.
E lá fomos nós. Os
pit stop “a la Ferrari” não foram poucos e depois de muito esforço atingimos o
cume e chegamos no portal de entrada da Estrada da Graciosa.
Como diz o Marcão,
depois de tudo isso, agora é só seguir o fluxo. Retorno pela BR 116 e logo logo
estaríamos em casa. Aportamos por volta das 19h30’. Missão cumprida mais uma
vez.
TWO
WAY BIKE ADVENTURE
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